domingo, 13 de dezembro de 2015

“DONA DO MEU CORAÇÃO”


Queria eu poder mandar no meu coração e em um estalo não sentir a dor, a ansiedade e a vontade de  falar palavras que não foram ditas e até mesmo palavras impronunciáveis.
 Ficou para trás o desejo de se estar junto e a vontade de se estar só e repensar algumas coisas.
Amor é um caso complicado...
Relacionar-se é uma terapia para testar nossa paciência.
Quando nos relacionamos deixamos de viver um pouco ou muito nossa vida e passamos a viver a vida do outro.
E se acaba... leva-se um pouco da gente e deixa um pouco de si.
As lembranças são inevitáveis...
As comparações...
A recomposição leva tempo, pois temos que nos despir do outro e novamente nos  vestirmos de nós mesmos.
Quando a separação é involuntária fica a pergunta martelando dentro da cabeça: E se não tivesse acontecido isso? Onde iria chegar?
Será que o pra sempre...  sempre acaba mesmo?
O que precisamos ter cuidado é para neste momento não ferir, não magoar e não destruir tudo de bonito que se viveu ao lado do outro.
A vida é feita de amor... É mais feliz que ama ... Quem consegue se recompor e seguir adiante.
Sempre digo que a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional...
O dia de hoje para mim vai ter a tônica, o som e o brilho que eu der. 
Vai depender de mim chegar ao fim da tarde e dizer: "Obrigada Senhor por mais esse dia" ou dizer: "Ainda bem que acabou".

Rosinéia Balbino

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