domingo, 13 de dezembro de 2015

“VIOLEIRO APAIXONADO E SUA DAMA BORBOLETA”

O que pode acontecer dentro de um coração, para o amor não se acabar depois de tanto tempo?
Quando param para pensar no tempo e na velocidade com que os dias passam, eles se perguntam o que será que os enfeitiçou deste jeito, para que nada e nem ninguém penetre esses corações e esse amor.

Quando pensam que esqueceram, é aí que descobrem que está ainda maior esse sentimento que os invadem a alma e transpassa os corações e vai além da distância que os separam e os aproximam de novo.

Como em um passe de mágica e como nas notas das melodias do violeiro e embalados pelos contos e poesias de sua dama, esse amor vai crescendo em ritmo constante e leva com ele seus corpos e suas almas, e como se estivessem em um salão de festa, dançando ao som da música e embriagados por seus cheiros e enfeitiçados por seus sorrisos...

Esse amor segue...
O violeiro escafandro, dentro de suas verdades, de seus medos e desatinos, não consegue lutar e assumir seu amor por sua dama borboleta, que não consegue mais voltar para o casulo.

Casulo este que depois de rompido e aberto, não tem mais como voltar ao passado, suas asas de borboleta, tomaram dimensões e em altos voos ela sonha em andar o mundo, em realizar seus sonhos e ter junto de ti o seu violeiro escafandro.

Como foi voar para muito longe, a dama as vezes se perde de seu violeiro, chega a pensar muitas vezes, que não mais conseguirá voltar para o lugar que está seu violeiro.

E ele, pelo contrário, não consegue sair de seu escafandro e ir para junto de sua dama.
Chega até a tentar ser feliz ao lado de outra pessoa que não seja sua dama, mas o sentimento que sentem um pelo outro é tão grande, que não conseguem enxergar além deles mesmos.

Assim vão caminhando por essa vida, entre encontro e desencontros, o amor deste violeiro escafandro e de sua dama borboleta, não acaba, apenas se arrasta por mais um tempo, até que o destino os colocou  frente a frente, para afim reviverem sua história de amor.
Rosinéia Balbino

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